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Método FRIENDS baseado em evidências

 

  Desde seu desenvolvimento na década de 1990, o programa FRIENDS tem sido extensivamente pesquisado em diversos países como Suécia (Ahlen, Breitholtz et al. 2012), Alemanha (Essau, Conradt et al. 2012), Irlanda (Rodgers and Dunsmuir 2013), Holanda (Liber, Van Widenfelt et al. 2008, Liber, van Widenfelt et al. 2010, Kösters, Chinapaw et al. 2012), Inglaterra (Stallard, Simpson et al. 2005, Stallard, Simpson et al. 2007, Stallard, Simpson et al. 2008, Stallard, Skryabina et al. 2014), Canadá (Miller, Laye-Gindhu et al. 2011), México (Gallegos, Rodríguez et al. 2012, Gallegos-Guajardo, Ruvalcaba-Romero et al. 2013), Hong Kong (Siu 2007), Escócia (Liddle and Macmillan 2010), Estados Unidos (Cooley, Boyd et al. 2004, Bernstein, Layne et al. 2005, Schoenfeld and Mathur 2009, Cooley-Strickland, Griffin et al. 2011), África do Sul (Mostert and Loxton 2008), Portugal (Pereira, Marques et al. 2014) e Austrália (Barrett 1998, Barrett, Moore et al. 2000, Barrett and Turner 2001, Barrett, Duffy et al. 2001, Barrett, Shortt et al. 2001, Barrett, Sonderegger et al. 2001, Lowry-Webster, Barrett et al. 2001, Shortt, Barrett et al. 2001, Barrett, Sonderegger et al. 2003, Lock and Barrett 2003, Lowry-Webster, Barrett et al. 2003, Barrett, Lock et al. 2005, Farrell, Barrett et al. 2005, Barrett, Farrell et al. 2006, Barrett and Pahl 2006, Pahl and Barrett 2010, Stopa, Barrett et al. 2010, Anticich, Barrett et al. 2013), além de adotado pelos governos de países como Inglaterra, Irlanda, Escócia, México, Canadá e Austrália.

 

 O corpo de evidências produzido sobre o programa FRIENDS o coloca em posição privilegiada em relação aos demais programas desenvolvidos ao redor do mundo, cuja efetividade não tenha sido avaliada profundamente nem avaliada em condições diversas de implementação como adaptação para outros países (vide referências do parágrafo acima), para minorias étnico-culturais (por exemplo, (Barrett, Moore et al. 2000, Barrett, Sonderegger et al. 2003)), para crianças em situação de risco econômico (por exemplo: (Stopa, Barrett et al. 2010)), social (por exemplo, (Gallegos, Rodríguez et al. 2012)), em comunidades violentas (por exemplo, (Cooley-Strickland, Griffin et al. 2011)), mediado por não psicólogos (Stallard, Skryabina et al. 2014), etc.

 

 Vale enfatizar que a efetividade da implementação de programas genéricos de desenvolvimento de habilidades socioemocionais obtida em contexto clínico, com crianças selecionadas por suas características desejadas, mediados por um psicólogo com formação em TCC, não necessariamente é observada quando o programa é aplicado em ambiente escolar e mediado por professores em diferentes contextos sócio-culturais. As vantagens e evidências do Método FRIENDS devem ser levadas em consideração quando da escolha de um programa para aplicação escolar como medida de políticas públicas. Além disso, a dificuldade na capacitação de profissionais, no sentido de garantir a integridade do programa durante a condução do mesmo, é minimizada quando o programa apresenta manual de intervenção descritivo, com roteiro de atividades passo a passo, no qual o educador possa se apoiar e adaptar sem que a integridade do programa seja perdida, como é o caso do FRIENDS (Barrett 2012, Barrett 2012, Barrett 2012, Barrett 2012, Barrett 2012, Barrett 2012).

 

  O Método FRIENDS é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde desde 2004 [16] inclusive para utilização como prevenção universal no contexto escolar. Foi ainda aprovado em 2012 pelo Registro Nacional de Programas e Práticas baseadas em evidência dos Estados Unidos (NREPP [38]) e citado como prática efetiva para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais no CASEL GUIDE americano (Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning [12]).

 

 

  * Texto elaborado pela Dra. Larissa Zeggio. 

 

**A a utilização e/ou reprodução total ou parcial desse texto

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